domingo, junho 19, 2011

Sei lá...

Sabendo quem sou, hoje depois de visitar o inferno por segundos, depois de sentir meu corpo dormente, meu sangue quente, ficar zonza e sem ar, poderia sair uma belíssima poesia, enfeitando a dor, mas preferi não eternizar esse momento, ao contrário, prefiro saber e esquecer, como faço com todas as coisas que me machucam.
Nesses últimos dias, algumas coisas se misturaram dentro de mim, fiquei feliz e em seguida quando eu pensei que tudo ficaria realmente bem, revelações que ignorei naqueles instantes, depois dominaram meus pensamentos e me sufocaram, aliás, estão me sufocando... Então, quem é capaz de tirar a vida de alguém? Enquanto eu sofria, pensavam em fazer maldades comigo... Eu não tinha sentimento? Eu era o que? Um monstro? É isso que eles pensavam de mim? Um monte de abraços e sorrisos FALSOS, odeio falsidade, será que ninguém entende que eu NÃO SUPORTO FALSIDADE? E essas perguntas vão me matando... O fato é que eu acredito muito nas pessoas e isso sempre acaba me fudendo, to vendo que não vai ser tão diferente nunca, só aprimorarei os futuros tombos.
Esse final de semana foi bom, comemorei os aniversários dos meus pais, fiquei em casa, mas não relaxei, acho que estou me encontrando e isso dói, porque tenho que renegar um monte de coisas.
Percebi que sou uma espécie de válvula de escape para um monte de pessoas, que eu sempre tenho que estar para todos e nunca estou para mim. Minha vontade é sumir, trocar de vida, mas... Isso na verdade seria fugir e isso eu não faço, porque não sou covarde.
Estou com medo, chateada, magoada, estou... É só mais uma fase, já passei por piores e estou aqui hoje escrevendo.






Sinceramente? 
Queria que tudo isso acabasse logo.

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